E-commerce: Lojas virtuais cresceram 68% no primeiro ano de pandemia

Contabilidade 8 de Nov de 2021

E-commerce: Saiba mais

Desde o começo do ano passado, mais precisamente no começo do período de pandemia de covid-19, o comportamento dos consumidores, juntamente com visões sobre o mercado, tiveram uma mudança significativa.

Com todo aquele processo de mudanças e incertezas sobre o mercado, diversas empresas optaram por iniciar sua jornada no âmbito digital, ao mesmo passo que muitos usuários realizaram sua primeira compra online, ou até mesmo passaram adquirir ainda mais produtos no comércio eletrônico.

De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, 150 mil lojas passaram a vender também por plataformas digitais e 20,2 milhões de consumidores realizaram pela primeira vez uma compra pela internet. Ainda segundo o estudo, a estimativa de compras através de lojas virtuais em 2020, foi de 301 milhões, sendo o valor de R$ 419,00 cada.

E-commerce #1: Processo de Digitalização

Um dos fatores mais impactados pela pandemia de covid-19, foi o processo de digitalização, que ficou visivelmente acelerado em instituições de diversos segmentos. 

De acordo com o portal terra.com.br, que divulgou dados de uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) relacionada aos efeitos da covid-19, 70% dos micro e pequenos negócios incluíram a internet como ferramenta de potencialização de vendas e 23% deles lançaram um site próprio como canal de vendas.

Sendo assim, na comparação entre os anos de 2019 e 2020, a (ABComm) registrou um crescimento de 68% dos e-commerce, além disso, sua participação no faturamento total do varejo aumentou, houve um salto de 5% no final de 2019 para mais de 10% em poucos meses de 2020.

O Coordenador Comercial da Costa Brasil, Bruno Valentim, afirmou em entrevista ao portal terra.com.br que percebeu um crescimento expressivo principalmente após a primeira onda de pandemia no ano passado: “a Costa Brasil quase triplicou o seu faturamento comparando com o mesmo período de 2019”.

E-commerce #2: Como funciona o e-commerce?

Você já viu aqui no Nexo, que existem três formas que fazem o e-commerce funcionar. Mas antes de lembrá-las, vamos explicar qual é o seu significado.

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é um comércio de vendas realizadas através da internet. Portanto, todos os negócios, transações financeiras, etc, são feitos via dispositivo e plataformas eletrônicas, como: celulares, computadores, notebooks e tablets.

É necessário ressaltar que o e-commerce digitaliza integralmente dois processos básicos: os sistemas de vendas e o atendimento ao cliente. Com base nesse trabalho, ele começa a se relacionar com outras automações, como controle de finanças, estoque e marketing.

Agora que já resumimos o que é o e-commerce, vamos mostrar como ele funciona:

Plataforma: Para começar, no sistema de comércio eletrônico, os produtos são anunciados em páginas que funcionam como vitrines. 

O anúncio contém todas as informações sobre o produto, como: fotos, características e especificações técnicas.

Os produtos ficam disponíveis nas páginas à disposição do cliente, até que ele adicione ao carrinho de compras ou siga direto para o pagamento.

Métodos de pagamento: Na hora de realizar o pagamento, o cliente deve preencher um cadastro, ou simplesmente fornecer algumas informações básicas, como: Nome, CPF e Endereço. Dependendo do local escolhido para a entrega do produto, poderá  ser cobrada uma taxa de entrega, porém esse detalhe varia muito de e-commerce para e-commerce.

As opções de pagamento, geralmente, podem ser feitas através de boleto bancário, cartão de débito ou crédito. Além é claro, das opções como PagSeguro, PayPal, etc.

Processo de entrega: Após realizar sua compra, o produto sairá para entrega. Essa etapa funciona em quatro etapas: notificação, coleta, roteirização e por fim a entrega.

#3: Busca por sistemas de ERP para pequenas empresas aumentam em 2021

Não é novidade que milhares de empresas precisaram se reinventar, para continuar em atividade diante de um mercado de transformação devido à pandemia do coronavírus. No atual cenário, os microempreendedores estão buscando alternativas para se manter no mercado, com isso, lojas tradicionais, ambientadas no universo físico, estão mudando para o universo digital.

Contudo, muitos negócios locais perceberam que não estavam preparados para aderir a mudança e começar a operar com o formato digital. Segundo uma pesquisa realizada pelo e-commerce Brasil, em 2020, apenas 10% das novas lojas possuíam um sistema ERP capaz de realizar e cumprir as atividades do pequeno empreendedor.

João Cortez é dono de uma loja de roupas infantis em Santos/SP, e se viu na necessidade de buscar uma solução para o seu negócio. “Com tudo fechado, a pandemia trouxe uma outra perspectiva de mercado. Percebi que tudo o que fazia com um caderninho na loja, não seria mais viável. Precisei buscar alternativas para fazer o controle e hoje, acredito que tenha sido uma das melhores coisas que consegui fazer pelo negócio, já que consigo gerenciar de forma simultânea minha loja física e a virtual”, disse João Cortez em entrevista ao estadao.com.br.

Para Ronei Marques, CEO da GestãoClick, “a pandemia acelerou o processo de vendas digitais profissionais no Brasil”. Ainda de acordo com ele, o atual momento serviu para que as micro e pequenas empresas pudessem se profissionalizar. “Com um controle total da empresa nas mãos, a tomada de decisão se torna muito mais assertiva e profissional. O empreendedorismo do Brasil só tem a crescer com essa mudança de comportamento”, afirmou.

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